Brasão
Lei nº 302/65
O Brasão de Armas de Santa Cruz das Palmeiras, de autoria do heraldista professor Arcinóe Antonio Peixoto de Faria, foi adotado pela lei municipal nº. 302, de 30 de novembro de 1965.
Descrição
O brasão ora criado é descrito heraldicamente da seguinte forma: "Escudo Samnítico, encimado pela coroa mural de prata de oito torres. Pleno de prata, com quatro palmeiras acantonadas, de sua cor; em abismo do escudo, uma cruz pátea de gles e vasia de prata. Como suportes, duas chaminés de goles, fumegantes, às quais se enroscam à dextra o ramo de café frutificado ao natural e à sinistra um ramo de algodão florido, entrecruzados em ponta, sobre os quais se sobrepõe um listel de sinopla, contando em letras de prata a divisa: RECANTO DE FÉ, AMOR E TRABALHO."
Simbologia
O escudo Samnítico preferido para representar o brasão de Santa Cruz das Palmeiras, é de origem francesa, sendo o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal; por hereditariedade é também adotado no Brasil, tanto para os brasões de família como para os brasões de domínio, evocando a raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade.
A coroa mural que sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio e, sendo de prata, de oito torres (das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho), identifica o brasão como pertencente a uma cidade de segunda grandeza, ou seja, sede e comarca.
O metal de prata, que constitue o campo do escudo, em heráldica é o símbolo de amizade, equidade, justiça, inocência e pureza (segundo Guelfi), predicados ao Povo de Santa Cruz das Palmeiras.
As palmeiras acantonadas, em conjunto com a cruz pátea, constituem-se nas armas parlantes do escudo, pois sua representação iconográfica evocam o nome da cidade que o brasão representa.
Entretanto, além da justificativa de parlantismo, a palmeira em heráldica é também o símbolo da justiça, pelo equilíbrio de suas folhas e da fortaleza pela constância de seus ramos, que se levantam com o peso é hieróglifo também das vitórias, sendo a coroa desta árvore comum a todos os jogos e contendas sagradas dos antigos. Sendo árvore tão útil aos homens, que nela notaram os babilônicos (como se refere Plutarco) trezentas e sessenta virtudes, ou seja uma virtude para cada dia do ano, com exceção de cinco dias considerados nefastos.
A cruz pátea de goles (vermelho) e vasia de prata é o símbolo cristão adotado pelos navegantes portugueses, sendo por isso também chamada "cruz dos navegantes". Além de compor o parlantismo do brasão, é também um testemunho da fé cristã de nosso Povo.
Nos ornamentos exteriores, as chaminés fumegantes lembram no brasão a indústria cerâmica do Município, uma de suas fontes de riquezas e os ramos de café e algodão, identificando os principais produtos da terra dadivosa e fértil.
No listel de sinopla (verde), a frase em letras de prata é um convite, um aceno de amizade, concitanto os outros povos a visitar esse RECANTO DE FÉ, DE AMOR E DE TRABALHO. A cor sinopla em heráldica é universalmente conhecida como símbolo da esperança, porque o verde alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo esperar copiosa colheita. É, portanto a esperança de um porvir venturoso para sua cidade, que o Povo de Santa Cruz das Palmeiras se aplica ao trabalho eficaz e realizador.
Bandeira
Lei nº 476/71
O Bandeira de Santa Cruz das Palmeiras, de autoria do Desenhista João Gabriel Fagundes Prado, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, foi instituída pela lei municipal nº. 476, de 20 de novembro de 1971.
Descrição
"Esquartelada em faixa, sendo os quartéis verdes, constituídos por uma faixa branca sobrecarregada de uma faixa vermelha, disposta no sentido horizontal e que parte de um triângulo branco firmado na tralha, onde o Brasão Municipal é aplicado".
Simbologia
O estilo da Bandeira obedece à tradição da heráldica Portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, com direito à opção pelos estilos oitavado, sextavado, esquartelado ou terciado, tendo por cores as mesmas constantes no campo do escudo, ostentando uma figura geométrica onde o Brasão é aplicado.
O Brasão constante da Bandeira simboliza o Governo Municipal, e a figura geométrica onde o Brasão é aplicado, representa a própria cidade sede do Município. As faixas simbolizam o poder Municipal que se expande a todos os quadrantes de seu território, e os quartéis assim constituídos, representam as propriedades rurais existentes no território Municipal.
Hino
Lei nº 1343/99
O Hino Oficial de Santa Cruz das Palmeiras, intitulado "OH! SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS" composto da música e do poema anexos, de autoria do Sr. Benedito Marques, cujo direito autoral é gentilmente cedido, foi instituído pela lei municipal nº. 1343, de 20 de maio de 1999.
Ó Santa Cruz das Palmeiras.
É minha rica cidade.
Torrão de amor e alegria.
Berço da Felicidade.
O teu nome é consagrado.
E nesta Terra conduz.
Foi por Deus abençoado.
Por nome de Santa Cruz.
Terra querida adorada.
É rodeada de flores.
Quem te viu jamais te esquece.
Ó terrinha dos amores.
Alguem contou tua história.
Ó terra hospitaleira.
Feliz de quem te pertence.
Ó Santa Cruz das Palmeiras.
Tuas paisagens tão lindas.
Lá onde me viu nascer.
Onde os passarinhos cantam, alegres o amanhecer.
Quem nesta terra nasceu.
E pra longe foi morar.
Quando aperta a saudade.
Volta aqui para aliviar.
Terra querida adorada.
É rodeada de flores.
Quem te viu jamais te esquece.
Ó terrinha dos amores.
Alguem contou tua história.
Ó terra hospitaleira.
Feliz de quem te pertence.
Ó Santa Cruz das Palmeiras.
Feliz de quem te pertence.
Ó Santa Cruz das Palmeiras.